Pretendo nas próximas semanas escrever sobre o meu ano, já que o considero encerrado com a corrida da Pampulha em BH, daqui prá frente até o início de Janeiro, treinos descompromissados, sem relógio, sem planilha, correrei quanto me der vontade, mas quero falar agora um pouco do que aconteceu este final de semana em Belo Horizonte.
Me é impossível, pela minha limitação nas letras, colocar aqui o que foi o final de semana, vou tentar escrever um pouco.
Como prometido ao meu sogro de que viajaríamos juntos para uma corrida fora de São Paulo voamos para BH em seis pessoas, havia da minha parte uma preocupação, era meu terceiro encontro com os Baleias, fiquei um pouco arredio com essa intromissão, mas optei por ir, e partimos no sábado pela manhã, encontrando no mesmo vôo o Enio, o Cláudio e o Maia.
No aeroporto de Confins tomamos um ônibus que nos levaria até a rodoviária e de lá um táxi até o hotel, e comecei a sentir o que é a recepção baleias, de um homem que não mede esforços e se multiplica para atender a todos os integrantes, algo indescritível para minha limitada capacidade no uso das palavras.
Após um passeio pelo mercado central fomos almoçar e lá nos encontramos com "ele" e mais os baleias paranaenses e alguns amigos pernambucanos, a festa estava começando.
"Ele" me levou para buscar o kit e me perguntou se eu poderia pegar o kit da Elis, logo de quem, eu pegaria qualquer um, esse então, mas a Elis é um caso a parte, pretendo falar depois dela, não neste relato, primeiro uma emoção, depois outra, senão o coração para, prosseguindo, peguei os kits e meu amigo (posso chamá-lo assim, tenho certeza) Carlos Henrique me trouxe de volta ao hotel, não sem antes um tour sensacional pela Lagoa e por vários locais de BH.
Sábado a noite jantar de massas, estou pronto para seguir de táxi para o restaurante, mas "ele" me liga informando que há um carro me aguardando na porta do hotel, outro Carlos espetacular, dessa vez, o Carlos Magno surge e faz duas viagens para nos levar ao restaurante e ainda ficou ofendido porque falei que uma parte iria a pé, era pertinho do hotel, eu sabia até o caminho.
No restaurante eu pude ver então o que é a equipe baleias, sou feliz por ter tido a felicidade de encontrar esse grupo de pessoas, selecionadas por Deus para representar o que há de melhor na nossa raça humana, e eu entrei meio que de bicão, porque, reconheço, não sou tão bom assim, foi um jantar e tanto, ri muito, brinquei muito, tirei muita foto e entreguei o kit dela (sabem de quem né?).
Falei para "ele" que iria à corrida no domingo pela manhã de táxi, que ele não se preocupasse, me pareceu que "ele" havia concordado, mas não é assim tão simples.
Domingo pela manhã mensagem no meu celular, era "ele", dizendo que dois carros me buscariam para levar para a prova, um o Carlos Magno e surgiu então mais um selecionado, o Ismael, no pouco convívio que tivemos pude ver, ele era mais um selecionado pelo Homem lá de cima.
Sobre a corrida, não vou falar, não interessa, nem cronômetro liguei, fui a BH para passear e encerrar meu ano.
"Ele" me pediu que saísse do hotel no domingo de manhã de mala e cuia, haveria uma recepçãozinha (mineiramente falando) após a prova, e logicamente haviam mais dois carros para me levar até lá.
O que tivemos foi uma festa grandiosa, uma confraternização que marca a vida de quem participa, conheci outras tantas pessoas grandiosas, lembro-me que "ele" me disse que faria algo de que eu não esqueceria, e de que no natal eu me lembraria dele e pude ver e sentir na pele o que é capaz de fazer um homem que se apaixona por uma ideia para que ela frutifique e cresça, amor é a palavra chave, e o que faz a Equipe Baleias ser o que é e atrair tanta gente do bem é o amor desse homem pelo que faz.
Ao nosso CEO e Chefe Miguel Delgado quero dizer que estou impressionado, boquiaberto, extasiado, ler o blog Baleias sempre foi para mim um prazer indescritível, agora viver a Equipe Baleias como vivi nesse final de semana é algo que me marcou profundamente, não Chefe, eu não me lembrarei de você no natal somente, eu não te esquecerei jamais, nem você, nem todos os componentes dessa família a qual pertenço e de que muito me orgulho por poder participar.