terça-feira, 27 de setembro de 2011

Meia de Ribeirão Preto - Como o manto coral me tornou homem de vida pública

O final de semana foi dos mais incríveis que vivi desde que comecei a correr, viajei com minha família para Ribeirão Preto, distante 320kms de São Paulo para participar da primeira meia maratona da cidade e não me arrependi nem um tantinho.
Fomos em 12 pessoas entre irmão, mãe, tio, tia, sogro, sogra, filho, sobrinhos, enfim, uma festa. O manto coral mostrou sua força e fui solicitado a tirar fotos com alguns corredores por conta dessa força e da simpatia que o Miguel Delgado espalha por esse mundão, como perguntaram do homem por lá!!!, foi muito legal.


Abaixo uma das atrações turísticas da cidade, tinha fila para fotografar, rsrsrs




Essa foto da cidade ficou muito bonita, tinha que registrar



A organização preparou muitos locais para fotos, achei boa a ideia



Aqui o casal Denise Amaral e Luiz Antonio do Rio Janeiro, perguntaram muito do Miguel



Me preparando para a largada



Registro do manto coral



Foi dada a largada....



A largada atrasou 15 minutos, por ser a primeira da cidade, dei desconto, mas cada minuto de atraso significou elevação na temperatura. Em paralelo havia uma prova de 6kms. e todos largaram juntos, o percurso se daria em duas voltas e para mim era totalmente desconhecido. Saí mais forte do que havia planejado, talvez influência do pessoal do 6km, após a separação das turmas no km. 3 pude encaixar melhor meu ritmo. No início haviam algumas subidas não muito assustadoras, porém após o km. 5 surgiu uma grande subida, interminável, ali certamente muitos sentiriam suas forças diminuirem, principalmente na segunda volta, por outro lado havia também longas descidas, dava para soltar o corpo e melhorar a velocidade. Com cerca de apenas 400 corredores na meia, a hidratação foi bem tranquila, havia somente água nos postos, mas bem gelada e farta, passei a primeira volta em 48min50seg. e achei muito forte, já que estava ali para treinar somente e reduzi bastante na segunda volta satisfeito que estava com meu desempenho, o sábado havia sido bem puxado, passamos do almoço na Choperia Pinguim para o jantar na Chopptime, ou seja, muita água de côco, como diria Julio Cordeiro, dessa forma segui num ritmo mais tranquilo e fechei a prova com 1h51m20s e média de 5m16s/km, debaixo de um sol bem forte, e feliz, muito feliz.



Um corredor baleias nunca está solitário, em Ribeirão Preto só tinha eu com o manto coral, mas muitos vieram falar comigo, muitos perguntaram sobre o Miguel Delgado, saí do anonimato nas corridas, antes eu passaria desapercebido, agora visto, com honra, o passaporte para a felicidade. Valeu meu CEO e Capitão MD e que venha Curitiba!!!



1hora e 51minutos depois, cheguei...



Dancinha prá comemorar, que ruim que ficou!!!!



Ao final o prêmio: medalha e esposa
Agora é treinar visando a Maratona de Curitiba e aguardar o reencontro com todos da minha equipe, será uma festa, tenho certeza. É isso aí.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Manto Baleias na Corrida da Independência

Hoje, 07/09, feriado de meio de semana, foi realizado aqui em São Paulo uma das melhores provas de 10km, em minha opinião, em termos de organização e percurso, e eu estava lá, com o manto coral, pronto para mais uma corrida, pena que não lembrei de levar a máquina fotográfica.

É o Troféu da Independência do Brasil, corrida realizada com largada e chegada no Parque da Independência no bairro do Ipiranga, com organização da JJS Eventos.

O tempo amanheceu muito bom para correr, nublado, sem chuva, eu não tinha grandes expectativas em termos de resultado já que esse ano ainda não havia corrido prova de 10km, tenho optado por meias e Maratonas.

Retirei meu kit com chip descartável, número de peito (com 6 alfinetes para afixar na camiseta e na bolsa para o guarda volumes e não dois como fazem quase todas as organizadoras), havia, segundo a organização, por volta de 5000 corredores, me posicionei mais ao fundo já que vim para treinar.

A largada foi um pouco truncada e passei o primeiro quilômetro com 5m50s, aos poucos fui encaixando um ritmo melhor e mantive média de 5min/km, mesmo após a forte subida da Av. Nazareth entre o km. 7 e 8, pouco tomei água no percurso e com os longos para as Maratonas e meias a prova de 10km se mostrou para mim um pouco fácil em termos de distância a cumprir, porém difícil pela velocidade que se necessita imprimir, de qualquer forma considero que fui muito bem, fechando em 49m52s ou média de 4m57s/km.

O kit pós prova foi muito bom, com barra de cereal, maçã, torrone, um pacote de bolacha salgada, sabonete, um spray parece que para colocar em camisas ou jogar no ar em casa. sei lá (pelo menos foi o que eu li no rótulo, por que eu nem conhecia, parece que tem um cheiro agradável), uma medalha razoável e uma boa camiseta.

Enfim foi um feriado agradável, valeu a pena ter ido ao Ipiranga, agora é retomar os treinos visando a Maratona de Curitiba.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

São Silvestre - o fim de uma emoção

Mais uma vez o poder público e a rede de tv que manda no país conseguiram estragar a festa, mudaram o percurso da São Silvestre, e não tenho dúvida de que mudaram para pior.

Tradição não tem importância nesse país, assim como educação também não, eu não tenho nada contra o reveillon na Paulista, não curto, os artistas, em sua maioria, são de péssimo nível, mas atrai uma multidão, 2 milhões de pessoas, entretanto acho que ele poderia ser em qualquer outro local aberto, como em Interlagos, no Sambódromo, sei lá, tem tantos lugares na cidade.

Subir a Brigadeiro e entrar na Paulista era uma emoção fortíssima, que tive o prazer de viver, agora cruzar a Paulista e mergulhar morro abaixo é cruel, virou outra corrida, será mais rápida e ao final ainda dirão que o recorde da prova foi batido, ora, como se baterá o recorde de uma prova correndo outra?

Enfim, não participarei mais da São Silvestre, foram 5 participações em que me diverti muito, apesar das dificuldades criadas pelos organizadores, é claro que não faltará público, mas um público cada vez mais interessado em aparecer 2 segundos na tela da TV e que não se preocupa em bater com o mastro da bandeira na sua cabeça e nada mais.

A tradição e cultura de um povo são mudados e esse povo não se dá conta disso, afinal tem que festejar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Sou baleias, vou prá Pampulha

Meu capitão e CEO Miguel Delgado no blog oficial da equipe fez intimação de comparecimento à sede mundial Baleias, Belo Horizonte.
Haverá o retorno às corridas de Paulo Picanha da Acorja de Pernambuco, após sofrer acidente automobilístico, e embora eu ainda não o conheça pessoalmente já gosto por demais dele, por ser Pernambucano, corredor, e mais ainda amigo do meu capitão e de Julio Cordeiro, que dispensa apresentações ao mundo que corre a quem tenho altíssima consideração.
Imediatamente visitei o site da Gol e o da Yescom, e estou com passagem comprada e inscrição feita, vou com minha família para a sede mundial participar dessa festa.
Depois de Curitiba, Belo Horizonte vai tremer.