segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Maratona de Curitiba - Fim de semana perfeito

Quase perfeito, eu diria, faltaram as fotos, meu fotógrafo oficial desistiu da viagem e só fomos eu e minha esposa, e nós não temos uma relação tão boa com a máquina fotográfica, até esquecemos dela pelos cantos, de qualquer forma conto como foi.
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Sexta Feira
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Chegamos em Curitiba por voltas das 14:00hrs e nos instalamos no hotel e seguimos para retirar o kit na loja Track Field do Shpping Tinguá, um tanto longe da largada da Maratona, peguei um ônibus de linha e fui, aliás o transporte público de Curitiba é excelente, pelo menos aqueles que utilizei, comemos algo por lá e retornamos já por volta das 19:00hrs. O kit foi muito bom, composto por camiseta Track Field, boné, um par de meias para corrida, dois sachês de gel de carboidrato, três embalagens de elektro++, produto que não conheço mas vou provar, uma squeeze, número de peito, o chip seria retirado no dia da prova, juntamente com uma toalha de banho cujo tíquete estava preso ao número de peito.
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Sábado
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No café da manhã conheci mais um integrante baleias o Carlos Henrique que estava com sua filha que faria os 10kms e seu filho, que ficaria dormindo, rsrsrsrsrs.
Partimos eu e a Tania para o city tour, que não fizemos da outra vez, para quem não conhece a ideia é interessante, há uma linha turismo em Curitiba, com um ônibus que para em diversos pontos turísticos da cidade, e são muitos, você pode reembarcar até quatro vezes nos ônibus que passam a cada meia hora e assim seleciona o que quer conhecer, como um dia só é pouco, paramos no Jardim Botânico (belíssimo), na Ópera de Arame (também vale a pena conhecer) e almoçamos no bairro Santa Felicidade, mas haviam muitas opções de parques, museus e até uma torre panorâmica para conhecer, fica para a próxima.
Retornamos e liguei para a Elis, mais uma baleias que eu só conhecia do mundo virtual, que já havia me ligado mais cedo para nos encontrarmos, fui ao shopping e conheci-a pessoalmente, ela é tudo e um pouco mais daquilo que eu imaginava, e que já não era pouco, simpaticíssima, companhia extramamente agradável, divertida, fica aqui meu beijo e da Tania para a Elis, que esperamos rever na Pampulha.
A noite reuniram-se vários baleias e fomos a um jantar de confraternização da equipe, dia longo para quem tinha uma Maratona pela frente, mas muito prazeroso, faz parte do passeio.
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Domingo
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Café da manhã às 5:30hrs, toda a turma reunida no hotel, muita animação e expectativa, a Tania ficou na cama obviamente, jamais ela levantaria a essa hora da manhã, rsrsrsrs, o clima estava muito bom para correr, prenúncio de uma boa corrida.
Largamos às 7:00hrs, agora era cada um por si, minha ideia era dividir a prova em três partes de 14km e correr em 1h20min cada parte e sai com isso na cabeça, sabia que o percurso era difícil, uma montanha russa que iria minando as forças traiçoeiramente, já até escrevi isso em 2009 quando corri lá pela primeira vez, a hidratação estava impecável, água gelada e sem gelo, gatorade, coca cola, bala de goma, ao menos para quem passava mais a frente, não sei para a turma mais do fundo como foi.
Passei os primeiros 14k em 1h16min, 4 min de sobra, corpo bem equilibrado, mantive o ritmo, esse primeiro terço foi o mais fácil em termos de percurso, além de eu estar mais descansado, eu sabia disso, passei a meia com 1h54min, mas essa marcação de tempo eu não processei na minha cabeça, rsrsrs, sou complicado né? passei os 28k em 2h32min, feito um reloginho eu havia feito o mesmo tempo nas duas primeiras partes da prova, eu tinha então 8min de sobra e poderia fazer a última parte em 1h28min para fechar com 4hrs., mas então passei a pensar em recorde pessoal, eu tenho 3h53min de recorde, se eu tinha 8min de sobra era manter o objetivo de 1h20min no último terço e fechar em 3h52min, certo? era..... estamos falando de Maratona, e após os 30/32km a conversa é outra, bem outra, o cansaço veio forte a partir do 33k, até ali eu estava dentro do objetivo, com menos sobra já, mas dentro, no posto de água do 33k parei um pouco, alonguei, respirei fundo, não perdi nem um minuto nisso e prossegui cada vez mais lento, aí a luta pessoal contra o relógio começou e essa luta é duríssima, eu queria por um pouquinho só, bem rapidinho ter o poder de Deus e parar o tempo, um pouquinho que fosse, e quanto mais o relógio corria e as placas de marcação de km demoravam a chegar mais eu lembrava Dele, que é por quem, em primeiro lugar, corro Maratonas, e passei a me lembrar dos meus longos, das projeções que fazia de que estava correndo para 4h15min/4h10min, no meu último post antes de viajar falei em correr melhor que Londrina (4h15min) mas acima de 4hrs a menos que fosse "o dia", e Deus me mostrou que Ele me dá a possibilidade de lutar e que a conquista da vitória depende de mim e não Dele, ter o poder de parar o tempo e usar esse poder para esse fim é fraude, é ilícito, o tempo não pararia por mim, se Ele fizesse isso por mim ele não seria Deus, aprendi ali em Curitiba, na minha sétima Maratona algo que muito já li, mas que só sentindo na pele compreendi, a sua Maratona é resultado daquilo que você treina, da sua dedicação, da sua entrega, exceto fatores aos quais você não tem poder de controlar e que podem acontecer, aquilo que está em seu controle será melhor tanto quanto mais você se dedicar.
A partir do 40k surgiu o Maia mais um baleias que conheci em Curitiba, e que coincidentemente mora aqui em SBC, com a providencial coca cola geladíssima, ele era o anjo de que falou a Suzy em Londrina, e os último dois quilômetros foram de explosão de alegria, a equipe Baleias é fantástica e crescerá absurdamente, o Miguel que se prepare, os integrantes sensacionais, muito apoio, muita gritaria, sempre aparecia alguém para ter empurrar; por volta dos 40k o relógio atingiu as 3h53min, meu recorde ficou a 2k da chegada, eu tinha 7min para fechar 2k, não daria, mas eu busquei minhas últimas forças, forcei o passo e realizei minha melhor maratona neste ano, fechei em 4h04m59s, tempo não oficial, pouco mais de 11 minutos acima do meu recorde, pouco mais de 5min do meu objetivo, porém uma vitória da dedicação, da luta pelas dificuldades pessoais que passei com o sequestro relâmpago de meu filho, com o corte na perna que me afastou 10 dias dos treinos um mês antes da prova.
Foi um final de semana espetacular que ficará registrado na minha memória para a eternidade, um dia meu corpo físico se desfará mas meu espírito permanecerá e este final de semana lá estará em minha mente para a eternidade. 
Agora vou para BH, correr a Pampulha, reencontrar os baleias, vou em festa, será minha última prova do ano, depois é descanso e preparar o calendário de 2012, ano que certamente me trará muito mais emoções correndo as Maratonas da vida.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Contagem regressiva

Tudo pronto. O que deu para treinar, treinei, o que perdi, perdi, fiz meu último treino na segunda feira, faria um outro na terça mas o temporal que caiu sobre SBCampo impediu, eu não me arriscaria a pegar uma gripe agora.
Hoje e amanhã estou no trabalho, na sexta embarco para Curitiba para participar da minha terceira Maratona este ano, tenho consciência do que posso fazer, gostaria de um sub 4hrs para entrar no ranking do Julio Cordeiro, mas acho difícil, a menos que seja "o dia", de qualquer forma acho que posso fazer melhor que as 4h15min de Londrina, a conferir.
Estou lutando para vencer a ansiedade, passei das 100 provas, será minha sétima Maratona, mas parece que vou estreiar, fico um pouco nervoso, apreensivo.
Dessa vez não quero errar na minha tática, nas seis vezes anteriores na hora que largou esqueci tudo, fiz tudo diferente, rsrsrsrs.
Dividir a prova em 3 partes de 14k e correr cada parte em até 1h20min é o sonho, espero me lembrar disso no domingo, outra a conferir.
Rever o pessoal da minha equipe, conhecer novos integrantes, ver mais gente saindo da tela do computador e virar real, isso é muito legal, em Londrina sai correndo da prova para o hotel e dali para o aeroporto, dessa vez não, volto só na segunda feira, o que pintar de programa depois da prova estou dentro.
Bem é isso, semana que vem conto como foi.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Livro de Fabio Namiuti

Não o conheço pessoalmente, tive pouco contato com ele no mundo virtual, não pedi permissão para fazer essa divulgação no meu blog, que aliás é modesto em termos de acessos.

Mas taí o tipo de ação que eu apoio sempre.

Escrever um livro num país ainda iletrado, falar de corrida, contar sua história, inspirar outras pessoas, tirar alguém um pouco do sofá, nem que seja uma única pessoa é gesto de pura caridade.

Por isso abaixo o link para comprar o livro que o Fabio Namiuti, corredor como eu e você está lançando, e que descobri por acaso em outro blog, bem como uma pequena apresentação do livro.



http://fabionamiuti.loja2.com.br/346876-Livro-Melhor-que-o-caminho-e-o-caminhar-


Livro "Melhor que o caminho é o caminhar"


Um livro que fala da mais importante das vitórias: a própria superação. Fábio Namiuti nos conta como deixou de ser um obeso, fumante, doente e sedentário para se tornar um corredor de longas distâncias. Fala com humor sobre as agruras e frustrações durante sua trajetória e inspira-nos a imitá-lo. Todos podemos superar a inércia e praticar um esporte que, na realidade, não depende de mais ninguém a não ser nossa própria força de vontade. O objetivo não foi conquistar troféus, mas sim participar. Mesmo porque o maior troféu ele conquistou: a recuperação da saúde e da autoestima.
"Melhor que o caminho é o caminhar" não pretende ser um livro destinado a estimular ou incentivar a corrida. Porém, no final das contas, é isso que o autor, Fábio Namiuti, consegue. Não há quem leia este texto que não se sinta atraído pelo pedestrianismo, pela corrida, pela atividade física.
Talvez o maior mérito de Namiuti, após por no papel sua paixão pela corrida, seja justamente o fato de ele não se auto-ovacionar, muito pelo contrário. Ele não fica constrangido em descrever as agruras pelas quais passou, muito menos os sacrifícios a que se obrigou para alcançar seu objetivo. Que, diga-se de passagem, jamais foi conquistar o pódio, mas sim simplesmente participar. Correr. Não há maior mostra ou prova de espírito esportivo.
Ao lado disso, o texto, com suas descrições primorosas, faz com que o leitor se sinta transportado para as cidades e locais onde ocorreram as competições e sinta, quase que na própria pele, as alegrias e emoções que o autor vivenciou.

Editora: Ryoki Inoue Produções

Ano de lançamento: 2011

Páginas: 237
 
 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Semana cheia - Volta a normalidade

Seg - 0ff
Ter - academia
Qua - 32km
Qui - academia
Sex - Off
Sab - 25km
Dom - 14km

Enfim consegui realizar uma semana completa de treinos, e veio bem a calhar já que a Maratona está próxima, aproveitei o feriado de quarta feira e fiz um longo de 32k, sem preocupação com tempo, sai para passear, relaxar, "zerar" o cérebro, parei umas oito vezes pelo caminho, ora para comprar água, ora para olhar o movimento nos parques, passei por três deles, entrei, dei uma volta andando e voltei para o meu percurso, enfim foi mágico.
Terça e quinta feira fiz academia, um pouco de fortalecimento muscular, depois do corte na perna fiquei afastado da academia e foi muito bom voltar, já no sábado acordei bem mais tarde do que costumo e saí para correr também sem saber para onde iria, no final foram 25k no mesmo estilo dos 32k de quarta, ou seja, sem preocupação, no final da tarde fui visitar meu irmão e aí rolou muita cerveja e pizza, ou seja, no domingo eu estava só o pó, rsrsrsrs, levantei tarde novamente e mesmo assim saí para correr um pouco, foram 14k num percurso já tradicional para mim aqui em SBC.
Resumindo: volta a normalidade, não que eu goste muito de ficar preso a rotinas, mas poder fazer o normal é muito bom.